A troca de empresa responsável pelo transporte coletivo em Palmas (TO) tem gerado uma série de reclamações por parte dos ageiros. 

Diante disso, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) abriu um procedimento istrativo para investigar possíveis falhas no serviço prestado pela nova concessionária, a Sancetur Santa Cecília Turismo.

Entre os principais problemas relatados estão: 

  • Dificuldade na integração entre as linhas;
  • Demora na transferência dos saldos do cartão antigo para o novo;
  • Limitação de viagens para pessoas com deficiência e idosos; 
  • Menos pontos de recarga;
  • Aumento da tarifa, que ou de R$ 3,85 para R$ 4,85.
Ministério Público dá 10 dias para empresa de ônibus explicar falhas em Palmas. – Foto: Divulgação/MPTO

Prazo para explicação e4x3h

O MPTO deu um prazo de dez dias para que a empresa e a Agência de Transporte Coletivo de Palmas expliquem os motivos dessas irregularidades. 

O promotor de Justiça Paulo Alexandre Siqueira também quer entender o cálculo usado para justificar o reajuste da agem.

Outra preocupação levantada é se o número de ônibus disponíveis atualmente é suficiente para atender todos os bairros da capital de forma eficiente. 

O MPTO ainda quer saber como está sendo feita a frequência das linhas durante a semana e quais os tempos médios de espera dos usuários.

O órgão pede mais transparência nas decisões e cobra garantias de que os direitos de ageiros, especialmente os mais vulneráveis, sejam respeitados.