Os possíveis candidatos das eleições para presidente do Brasil em 2026 têm dividido opiniões nas pesquisas eleitorais. Com a gestão de Lula (PT) em desaprovação, a Genial/Quaest divulgou uma nova pesquisa, nesta quinta-feira (5), mostrando a perspectiva dos eleitores.
Para 66% dos entrevistados, o atual presidente não deveria se candidatar à reeleição. Por outro lado, 32% acham o contrário, que o petista deve tentar mais um mandato e 2% não sabem ou não responderam ao levantamento.
Com Jair Bolsonaro (PL) inelegível, os participantes da pesquisa se dividem. 65% falam que o ex-presidente deveria abrir mão da candidatura agora e apoiar outro candidato, enquanto 26% afirmam que ele deveria manter a candidatura, mesmo inelegível no momento. 9% são indecisos.
Ao mesmo tempo, a sondagem revela que 45% das pessoas têm medo de Bolsonaro voltar e 40% de Lula continuar. 7% expõem ter medo dos dois cenários, 3% medo de nenhum e 5% não deram opinião.
Em março, a Quaest detalhou que se Bolsonaro não for o nome da direita no ano que vem, o preferido é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Desta vez, o cenário é o mesmo, ele aparece sendo a preferência de 17%.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro vem na sequência, com 16%. Aparecem também:
- Ratinho Júnior: 11%;
- Pablo Marçal: 7%;
- Ronaldo Caiado: 5%;
- Eduardo Bolsonaro: 4%;
- Eduardo Leite: 4%;
- Romeu Zema: 3%;
- Outros: 2%;
- Nenhum desses: 16%;
- Indecisos: 15%.
Segundo turno nas eleições para presidente 5353q
Em eventual segundo turno contra Bolsonaro, Lula empata com o ex-presidente. Ambos surgem com 41%. Contra Tarcísio, o petista tem 41% e o governador de São Paulo 40%.
Com Michelle Bolsonaro, Lula tem 43% e ela 39%. Em disputa com Ratinho Júnior, o presidente conta com 40% e o paranaense com 38%.
Um cenário com Eduardo Bolsonaro, leva Lula aos 44%, enquanto o deputado federal licenciado tem 34%. Com Zema, Lula tem 42% e o mineiro 33%.
Por fim, contra Caiado, Lula venceria com 43%, enquanto o goiano teria 33%.
Levantamento 4b383e
A pesquisa ouviu 2.004 pessoas presencialmente entre os dias 29 de maio e 1º de junho de 2025. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.