Após o Supremo Tribunal Federal (STF) formar maioria pela condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo, a parlamentar divulgou nota afirmando que “acredita em justiça”.
“O julgamento ainda não terminou, graças ao pedido de vista do exmo Sr. Ministro Nunes Marques, a quem agradeço por permitir mais tempo para reflexão. Espero que os ministros reconsiderem e garantam justiça”, manifestou Zambelli.
Nunes Marques pediu vista do caso na última segunda-feira (24)e tem até 90 dias para devolver o processo ao julgamento. Não houve, até então, nenhum anexo de manifestação. Antes do pedido, quatro ministros registraram seus votos pela condenação.
As declarações foram do relator Gilmar Mendes, de Alexandre de Moraes e Carmén Lúcia. Após isso, no último domingo (23), Flávio Dino manifestou mais um voto favorável. Somaram esforços para fechar o caso, em maioria, os ministros Cristiano Zanin e Dias Toffoli, mesmo já com a vista.
Acusações
A deputada, às vésperas do segundo turno das eleições de 2022, sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo. No entanto, ela defende que é acusada por se defender de um agressor que a perseguiu, após seu telefone ter sido vazado por membros da esquerda.
Gilmar Mendes pede 5 anos e 3 meses de prisão.
Relação estremecida
Apesar de ter sido aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Zambelli, na última segunda-feira (24), levou a culpa pela derrota de Bolsonaro nas últimas eleições presidenciais.