As mudanças ministeriais na Esplanada, com Gleisi Hoffman na Secretaria de Relações Institucionais, e Alexandre Padilha no Ministério da Saúde, são apenas mais uma etapa da reforma prevista pelo governo Lula (PT).
Antes dessa, outras já ocorreram desde que o presidente petista reassumiu o governo, em 2023.
Confira alterações já feitas nas Pastas: 3mf3e
- Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República – Gonçalves Dias (sem partido) trocado por Marcos Antonio Amaro dos Santos (sem partido);
- Turismo – Daniela Carneiro (União Brasil) trocada por Celso Sabino (União Brasil);
- Esporte – Ana Moser (sem partido) trocada por André Fufuca (PP);
- Portos e Aeroportos – Márcio França (PSB) trocado por Silvio Costa Filho (Republicanos);
- Justiça e Segurança Pública – Flávio Dino (PSB) por Ricardo Lewandowski (sem partido);
- Direitos Humanos e Cidadania – Silvio Almeida (sem partido) por Macaé Evaristo (PT);
- Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República – Paulo Pimenta (PT) por Sidônio Palmeira (sem partido);
- Saúde – Nísia Trindade (sem partido) por Alexandre Padilha (PT);
- Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República – Alexandre Padilha (PT) por Gleisi Hoffmann (PT).
Números ados 1r4t
Quando assumiu a presidência, Lula nomeou 37 ministros, com 26 filiados a nove partidos diferentes. O Partido dos Trabalhadores (PT), no entanto, tinha dez ministros, o maior número entre as legendas contempladas.
O Partido Socialista Brasileiro (PSB), do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e o Partido Social Democrático (PSD) tinham três, cada um.
O União Brasil e o Partido Democrático Trabalhista (PDT), contavam com dois, cada um. Rede Solidariedade, Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) com um cada.
Enquanto isso, 11 integrantes de Ministérios não tinham nenhuma filiação partidária.
Ainda em setembro de 2023, o presidente ampliou o número de ministros. A criação de um novo ministério, das Micro e Pequenas Empresas, realocou Márcio França.
Retrato atual 4p3h1z
A chegada de Gleisi amplia o quadro do PT, com 12 ministros, junto da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que se filiou ao partido em abril de 2024.
A ada de bastão de Dino para Lewandowski, reduziu o potencial do PSB, que agora possui dois integrantes no governo.
MDB, PSD, União Brasil, PDT, PCdoB, Rede e PSOL mantiveram o mesmo número de ministros do início da gestão Lula. Em setembro de 2023, Republicanos e Partido Progressistas (PP) ganharam um ministério cada: Portos e Aeroportos e Esporte.