A taxa de desemprego foi a menor em 14 estados do Brasil no ano de 2024, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O dado, divulgado nesta sexta-feira (14), foi o menor já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
O comportamento desses estados se assemelha ao do Brasil como um todo, que bateu um recorde histórico e registrou a taxa média de 6,6% de desemprego.
A tendência de queda em 2024 foi acompanhada por todas as regiões do país e pelas 22 unidades da federação.
O número de pessoas que buscavam emprego há pelo menos dois anos chegou a 1,4 milhão de pessoas — o equivalente a 20,1% da população desempregada no país.
Estados 5b4w2a
As maiores taxas foram registradas na Bahia (10,8%), no Pernambuco (10,8%) e no Distrito Federal (9,6%). Enquanto as menores ficaram com Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).
Ao todo, 14 unidades da federação atingiram a menor taxa anual de desocupação de sua série histórica na pesquisa. São elas:
- Rio Grande do Norte (8,5%);
- Amazonas (8,4%);
- Amapá (8,3%);
- Alagoas (7,6%);
- Maranhão (7,1%);
- Ceará (7%);
- Acre (6,4%);
- São Paulo (6,2%);
- Tocantins (5,5%);
- Minas Gerais (5%);
- Espírito Santo (3,9%);
- Mato Grosso do Sul (3,9%);
- Santa Catarina (2,9%);
- Mato Grosso (2,6%).
“Os resultados da queda da taxa de desocupação nos estados refletem a diversificação da expansão da ocupação ocorrida em diversas atividades econômicas, como comércio, indústria, transporte e logística e construção ao longo de 2024”, destaca a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
Já taxa média anual de informalidade para o país foi de 39% da população ocupada. As maiores médias anuais ficaram com Pará (58,1%), Piauí, (56,6%) e Maranhão (55,3%) e as menores, com Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%).
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No quarto trimestre de 2024, a desocupação cai no Sul e fica estável nas outras regiões do país.
A estabilidade da taxa de desocupação do país variou de 6,4% no terceiro trimestre de 2024 para 6,2% no quarto.
Ela foi acompanhada por quatro das cinco regiões do país, sendo que apenas a Região Sul, com redução de 4,1% para 3,6%, teve queda estatisticamente significante.
A Região Nordeste permaneceu registrando a maior taxa de desocupação entre as regiões (8,6%).
A taxa de informalidade (38,6%) foi mais intensa nos estados das regiões Norte e Nordeste.
No quarto trimestre, 73,4% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada.
As Regiões Norte (60,3%) e Nordeste (58,1%) apresentaram as menores estimativas desse indicador.