Uma aluna de 14 anos denunciou um sargento por assédio na Escola Militarizada Ritler de Lucena, em Boa Vista, na última terça-feira (20). A instituição é localizada no bairro Nova Cidade, zona Oeste da capital.
O boletim de ocorrência (B.O) foi registrado na Polícia Militar de Roraima (PM-RR) através do Centro Integrado de Comando de Controle (CICC).
Aluna contou que o crime aconteceu em horário escolar 494v70
De acordo com o relato da aluna para o pai, o militar pediu para ela retirar um cordão. Após isso, ele tocou o ombro da adolescente e deslizou até os seios e a cintura.
O pai da adolescente entrou em contato com a direção da escola, que afirmou saber da denúncia. A gestora da escola, que não estava presente no momento do ocorrido por motivos pessoais, foi informada sobre o caso, afirmou que irá acompanhar de perto a apuração.
A ocorrência foi encaminhada à Corregedoria da Polícia Militar, responsável por conduzir as investigações.
Com informações do G1.
Nota da Secretaria de Educação 572b
Em nota ao Portal Norte, a Secretaria de Educação e Desporto (Seed) afirmou ouvir o relato da adolescente e encaminhou a denúncia para a Divisão de Desenvolvimento Psicossocial Escolar que prestará o acompanhamento necessário.
Além disso, a secretaria afirmou que o sargento foi afastado de forma preventiva até o fim da apuração dos fatos da denúncia da aluna em Boa Vista.
A Secretaria de Educação e Desporto informa que a aluna envolvida na situação foi ouvida e devidamente encaminhada à Divisão de Desenvolvimento Psicossocial Escolar que prestará o acompanhamento necessário.
O sargento citado no caso foi afastado de suas funções de forma preventiva, até a completa apuração dos fatos.
A Seed reafirma o compromisso com a segurança e o bem-estar de todos os estudantes da rede estadual de ensino, adotando as medidas cabíveis sempre que necessário.
A Polícia Civil de Roraima informa que o caso foi apresentado inicialmente no 5° Distrito Policial e encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.
Tendo em vista que o fato foi praticado em lugar sujeito à istração militar e no exercício de função militar, o caso será investigado pela Polícia Militar, por ser considerado crime militar.