Entre as vítimas da chacina em Porto Velho, Rondônia, cinco eram membros da família. A Polícia Militar classificou o crime que deixou seis mortos como “ação coordenada e execução premeditada”. Os mortos foram encontrados na segunda-feira (3) no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural da capital.

As vítimas identificadas são: Patrícia Krostrycki e sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, e os irmãos Thiago e Luan Krostrycki. A sexta pessoa é um homem, mas ainda não tem identificação, e a polícia investiga sua relação com a família.

Rafael Garcia de Oliveira, uma das vítimas, tinha uma condenação de 35 anos de prisão. De acordo com registros da Justiça, ele estava foragido há anos e acumulava condenações por crimes como roubos, furtos e receptação de veículos roubados.

Assentamento Tiago Campin dos Santos, na zona rural de Porto Velho. – Foto: Reprodução.

Região de conflitos 3gh29

Os corpos encontrados estavam com múltiplos ferimentos, e a disposição das vítimas no local sugere uma ação planejada por grupo organizado, segundo relatos da PM.

A PM apreendeu duas motocicletas com restrições no local. A região é conhecida por conflitos envolvendo movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (L) e grupos Sem Terra, além de histórico de crimes violentos.

Por fim, a Polícia Civil de Roraima informou que não houve nenhuma prisão até o momento, e as investigações seguem para identificar os responsáveis pelo crime.