Três ex-diretores e um ex-coordenador da Polícia Rodoviária Federal (PRF), além de um ex-coordenador da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), foram indiciados pela Polícia Federal (PF).
Eles são acusados de dificultar o deslocamento de eleitores no ano de 2022 e foram indiciados pelos crimes de desobediência, prevaricação e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
As ações são consideradas “desvio de finalidade” e foram planejadas para restringir o direito de voto, de acordo com as autoridades.
São eles: 436z5k
- Luis Carlos Reischak Junior, ex-diretor de Inteligência e ex-superintendente da PRF no Rio Grande do Sul;
- Rodrigo Cardozo Hoppe, ex-diretor de Inteligência substituto;
- Djairlon Henrique Moura, ex-diretor de Operações;
- Adiel Pereira Alcantara, ex-coordenador de Análise de Inteligência da PRF;
- Bruno Nonato dos Santos Pereira, ex-coordenador-geral de Inteligência e Contrainteligência da ANTT.
A PF já havia indiciado o ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques, que ficou cerca de um ano em prisão preventiva.
Relembre o caso c6s26
No segundo turno das eleições presidenciais, em 30 de outubro de 2022, a PRF realizou, de acordo com relatório, 2.185 ônibus no Nordeste, onde Lula (PT) era o favorito, contra 571 no Sudeste, entre 28 e 30 de outubro, vésperas e dia do 2º turno das eleições de 2022.
À época, o ministro Alexandre de Moraes presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ordenou a suspensão das blitzes, mas a corporação ignorou a determinação e manteve as operações.