A greve dos auditores fiscais da Receita Federal já tem afetando o fluxo de mercadorias em Roraima com o bloqueio da agem de caminhões nas fronteiras do estado.

A categoria iniciou a paralisação dos despachos aduaneiros em novembro de 2024, buscando melhorias salariais e nas condições de trabalho.

No entanto, a mobilização ganhou força nesta semana, resultando na suspensão definitiva dos atendimentos por 15 dias.

Segundo informações da Folha BV, cerca de 50 caminhões ficam parados diariamente na fronteira de Pacaraima (RR) e Bonfim (RR), não podendo cruzá-la. As cidades fazem divisa com dois parceiros do Brasil, sendo a Venezuela e a Guiana.

Venezuela e Guiana fornecem quais produtos? 1tf34

Os países vizinhos são os principais parceiros comerciais do estado, com produtos como açúcares, margarina, carnes e derivados de soja sendo os mais exportados. Com a paralisação, os produtos ficam retidos, prejudicando a economia local.

“Essa é uma medida indesejável para todos, tanto para os auditores fiscais quanto para a sociedade e os intervenientes do comércio exterior”, disse Omar Rubim, delegado da Receita Federal.

Embora tenha ocorrido uma reunião recente com representantes do governo federal, não houve avanços nas negociações. A paralisação continua em todo o país, e os auditores fiscais aguardam uma resposta sobre suas demandas.

Greve nacional dos auditores fiscais da Receita Federal 4u315f

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal começou em 2024 e segue afetando processos aduaneiros no Brasil em 2025. O impacto ocorre, principalmente, em pontos de fronteira, como no estado de Roraima.

A categoria busca melhores condições de trabalho e reajuste de salário. Eles são responsáveis pelo controle aduaneiro e pela liberação de mercadorias.

A greve não afeta apenas a Receita Federal, mas também tem repercussões econômicas, afetando diretamente as cadeias de suprimentos de diversos produtos, como roupas, eletrônicos e automóveis, que podem sofrer atrasos na liberação.

Entretanto, produtos essenciais como medicamentos e cargas vivas continuam sendo liberados normalmente.