Muito além de Dia dos Namorados ou de festas juninas, o mês de junho é marcado por ser vermelho, em razão do Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado neste sábado (14).
Para entender melhor a data e as ações que somam-se a ela, o Grupo Norte de Comunicação conversou com a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi.
Confira principais trechos da entrevista: 2n4tr
O Hemocentro de Brasília está com algum projeto especial neste Junho Vermelho?
- Vários, uma programação recheada! Podemos começar pelas feiras de todas as quartas-feiras, em que fechamos uma parceria com a Emater – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal – então é um momento de compartilhar experiências com produtores locais e com produtos específicos do DF.
Neste sábado (14), teremos a terceira edição do programa “Mulheres no Poder”, encabeçado pela nossa vice-governadora, Celina Leão. Será uma grande festa para homenagear os doadores pelo gesto solidário e altruísta, que é a doação de sangue.
No dia 21 de junho, será a grande cereja do bolo: a CORRIDA TÁ NO SANGUE 2025.
Existe algum tipo sanguíneo em baixa nos estoques?
- Façam apelo específico para todos que são negativos, especialmente o O, por ele ser doador universal. É a grande contradição do O-, porque ele doa para todo mundo, mas só recebe dele mesmo.
Junho Vermelho é um mês específico para a conscientização da doação de sangue e não por coincidência, já que em julho existe uma baixa, tendo em vista férias que acontecem e as pessoas viajam.
Como fazer a doação e quem pode ser doador de sangue?
- O primeiro critério para doação é estar se sentindo bem, vir bem alimentado, sem gordura e derivados do leite. Tem que trazer documento oficial com foto.
É importante que a pessoa, nesses tempos agora em que vivemos baixa de umidade, venha bem hidratada, pese pelo menos 51kg e tenha de 16 a 61 anos para a primeira doação. Se já for doador, pode doar até os 70.