O aterro provisório que permitia a travessia de veículos sobre o Rio Curuçá, no quilômetro 23 da BR-319, foi arrastado pela correnteza no último sábado (31), interrompendo totalmente o tráfego no local, no Amazonas.
A estrutura, instalada após o desabamento de uma das pontes da rodovia em 2022, era a única alternativa para a circulação no trecho.
Interdição na BR-319 já dura mais de 40 horas, no Amazonas jl1j
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o rompimento ocorreu devido ao aumento do nível do rio, que intensificou a força da correnteza.
A travessia provisória começou a funcionar após 35 dias do colapso da ponte original, e ainda não há previsão oficial para a normalização do tráfego.
Veja o vídeo:
A interdição afeta diretamente o transporte entre Manaus e Careiro, prejudicando moradores, comerciantes e turistas.
Equipes do Dnit estão no local desde domingo (1º) tentando restabelecer a agem, mas, até a tarde desta segunda-feira (2), o trecho seguia intransitável.
PRF recomenda evitar o trecho 734rr
A PRF orientou que motoristas evitem a região e busquem rotas alternativas enquanto as equipes trabalham na recuperação da travessia.
O órgão reforçou que, devido à instabilidade do local, não há segurança para a circulação de veículos pesados ou leves.