Teve início nesta sexta-feira (30) a audiência de instrução do comerciante Adeilson Duque Fonseca, acusado de matar o sambista Paulo Onça após uma violenta agressão ocorrida em dezembro de 2024, em Manaus.
Com a morte da vítima na última segunda-feira (26), o Ministério Público do Amazonas aditou a denúncia, e o réu agora responde por homicídio qualificado.
A audiência, presidida pelo juiz Fábio César Olintho de Souza, ocorreu de forma híbrida (Parte presencial e parte por videoconferência) com depoimentos de testemunhas indicadas pelo Ministério Público e pela defesa.

Júri pupular 471g3m
O promotor Marcelo Bitarães representou o MP, enquanto a defesa acabou conduzida pelo advogado Carlos Vinícios de Assis Santana.
Após os depoimentos e o interrogatório do réu, a defesa solicitou diligências. Finalizado esse trâmite, o juiz abriu prazo para a apresentação das alegações finais. Só depois disso será decidida a pronúncia do réu, ou seja, se ele irá ou não a julgamento pelo Tribunal do Júri.
A nova acusação de homicídio qualificado se baseia em dois agravantes: motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
O caso ganhou grande repercussão em Manaus, com comoção entre artistas e iradores do samba local.
Agressão que levou à morte de Paulo Onça 3bn51
Paulo Onça, nome artístico de Paulo Juvêncio de Melo Israel, de 63 anos, terminou agredido até desmaiar após colidir com o veículo de Adeilson Duque na rua Major Gabriel, bairro Praça 14 de Janeiro, zona Sul da capital.
Imagens de câmeras de segurança mostram o artista avançando o sinal vermelho antes do acidente. Após a batida, o comerciante desceu do carro e iniciou as agressões. O músico ficou internado por mais de cinco meses e faleceu em decorrência dos ferimentos.