O velório do sambista Paulo Onça começa às 21h desta segunda-feira (26), na quadra da escola de samba Vitória Régia, localizada no bairro Praça 14 de Janeiro, zona Sul de Manaus.
O artista, ícone do samba amazonense, morreu aos 63 anos após ar cinco meses internado em decorrência de agressões sofridas em um acidente de trânsito. A informação acabou confirmada pela esposa do compositor, Simone Noronha.
Paulo Onça, nome artístico de Paulo Juvêncio de Melo Israel, teve complicações após uma cirurgia de cranioplastia realizada para tratar um afundamento no crânio. Ele chegou a ser atendido no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), mas não resistiu.
Morte de Paulo Onça
O sambista acabou brutalmente agredido em dezembro de 2024 por Adeilson Duque Fonseca, conhecido como “Bacana”, que se entregou à polícia dias após o crime. Ele alegou vingança, acreditando que Paulo teria causado a morte de sua esposa no acidente.
Compositor de sambas que marcaram o Carnaval manauara e o carioca, Paulo Onça teve parcerias com nomes como Jorge Aragão e Zeca Pagodinho.
Em 2017, assinou o samba da Grande Rio em homenagem a Ivete Sangalo. Também compôs “Nem Verde, Nem Rosa”, título da Vitória Régia em 1990.
Artistas, escolas de samba e autoridades prestaram homenagens ao sambista. A Prefeitura de Manaus e o Governo do Amazonas lamentaram a perda. “A cultura manauara está de luto”, declarou o prefeito David Almeida.