Aeroporto Internacional de Manaus assumirá um papel logístico crucial durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima de 2025 (COP 30), evento que reunirá cerca de 150 chefes de Estado em Belém em 2025.

Além de servir como base para estacionamento de aeronaves de grande porte, a infraestrutura de Manaus complementará a operação do Aeroporto Internacional de Belém. Lula anunciou um investimento de R$ 500 milhões no local para ar por uma expansão acelerada.

A previsão é que as obras sejam concluídas até agosto de 2025, garantindo capacidade ampliada para receber delegações internacionais.

A estratégia de conectividade aérea para a COP 30 inclui ainda o uso de aeródromos na região metropolitana de Belém e estruturas em Brasília, reforçando a integração entre o Norte do Brasil e o mundo.

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou que os investimentos também impulsionam o turismo e a economia regional.

Anac analisa a possibilidade 39632m

A possibilidade está sendo analisada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), conforme informado pela Concessionária dos Aeroportos da Amazônia.

Em sua resposta à Anac, a concessionária garantiu que o aeroporto está preparado para atender às necessidades do evento. A empresa lembrou que, no ano ado, foram concluídas obras de modernização, com melhorias na pista e na estrutura de embarque e desembarque.

Além disso, na semana ada, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) anunciou a realização de avaliações operacionais para reestruturar o espaço aéreo de Manaus, com o objetivo de ampliar o apoio a Belém durante a COP30.

As mudanças incluem a criação de novas rotas, a revisão dos procedimentos de navegação aérea e a atualização das cartas aeronáuticas. O Decea informou que as alterações estarão em vigor a partir de 7 de agosto de 2025.

Estratégia para a COP 30 em Belém 4b1h34

Enquanto o Aeroporto de Belém se destaca como ponte entre a Europa e a América do Sul com voos para Lisboa, Paramaribo, Caiena e Fort Lauderdale. Manaus consolida-se como hub continental, conectando-se a Cidade do Panamá, Bogotá, Ciudad Guayana e Fort Lauderdale.

Com isso, Belém facilita o intercâmbio com o Caribe e mercados europeus, enquanto Manaus fortalece rotas comerciais e de carga na América Latina.

No cenário doméstico, Belém lidera com 21 destinos, incluindo cidades-chave do Pará (como Marabá e Santarém) e capitais como São Paulo e Rio de Janeiro. Já Manaus, com 20 rotas nacionais, é vital para o interior do Amazonas, atendendo localidades remotas como Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira, além de integrar-se a Boa Vista e Porto Velho.

Por fim, a capacidade de Manaus em receber aeronaves de grande porte alivia a pressão sobre Belém durante o evento. Enquanto a expansão do aeroporto paraense se consolida para atrair o turismo.