O indiciamento do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por supostamente ter forçado um cartão amarelo durante a partida contra o Santos, no Brasileirão de 2023, pode reacender a memória da população para entender quantos e quais jogadores já ficaram na mira da Justiça por ações como essas.
Relembre alguns casos:
- Lucas Paquetá, meia do West Ham (Inglaterra): Acusações da Federação Inglesa de Futebol (FA) dizem que o jogador tentou intencionalmente receber um cartão do árbitro com o propósito impróprio de afetar o mercado de apostas;
- Luiz Henrique, ex-Botafogo e atualmente atacante no Zenit (Rússia): dois cartões, aplicados de maneira consecutiva em jogo realizado em novembro de 2023, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, levantaram suspeitas e motivaram investigação;
- Eduardo Bauermann, ex- zagueiro do Santos: aceitou vantagem com o fim de alterar o resultado entre Santos x Avaí, da Série A do Campeonato Brasileiro 2022;
- Igor Cariús, lateral-esquerdo do Sport: aceitou vantagem com o fim de alterar o resultado entre Ceará x Cuiabá;
- Alef Manga, ex-Coritiba, atual ponta-esquerda do Avaí: foi punido por manipulação no futebol após ter recebido dinheiro para forçar um cartão amarelo a pedido de apostadores.
Os feitos pelos jogadores são estabelecidos como vantagem patrimonial indevida, que consta no artigo 41-D do Estatuto do Torcedor. As penas são reclusão de dois a seis anos e multa.
I do Futebol 4y4p2r
Durante 2023, o Congresso Nacional abriu a Comissão Parlamentar de Inquérito (I) das Apostas Esportivas, que tratava de investigar manipulação de resultados em partidas de futebol. À época, especialistas foram convidados e ouvidos sobre os casos. Algumas personalidades foram:
- Diretor de Competições da CBF, Júlio Avellar;
- Ronei Ferreira de Freitas, Presidente da Federação Goiana de Futebol;
- Cleyton Pereira dos Anjos, ex-Presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol de Goiás;
- Júlio César Garcias, Presidente do Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de Goiás.
*Com informações de O Globo e GE