Dimitri Payet, atacante francês do Vasco da Gama, está no centro de um processo que envolve acusações de agressão e abuso psicológico feitas por Larissa Ferrari, ex-amante dele.
A ação corre em sigilo no Juizado de Violência Doméstica da Barra da Tijuca (RJ), mas documentos divulgados com exclusividade pelo portal LeoDias revelam detalhes da defesa do jogador.
Sadomasoquismo consensual: “ela pedia”, afirma jogador
Na versão apresentada por Payet à Justiça, não houve coerção ou violência. Segundo o jogador, a relação foi marcada por práticas sadomasoquistas com consentimento mútuo.
Ele afirma que Larissa enviava vídeos íntimos e mensagens sugerindo fantasias sexuais extremas, incluindo o uso de fantasias e práticas envolvendo urina e submissão.
Um dos pontos centrais da defesa de Payet é a tentativa de provar que as marcas no corpo da ex-amante foram resultado de relações consensuais.
Ele diz que os hematomas e lesões eram provocados a pedido dela: “Era pedido que desferisse tapas nas nádegas, o que deixava marcas”, afirmou em depoimento.
O jogador também negou ter agredido Larissa fora do contexto sexual e disse que nunca bateu em seu rosto.
Defesa de Larissa contesta versão de jogador
eA equipe jurídica de Larissa Ferrari nega que as práticas fossem consensuais e afirma que ela foi vítima de manipulação emocional e psicológica. Além disso, a vítima apresentou fotos das supostas agressões.
Os advogados destacam que a mulher tem diagnóstico de transtorno de personalidade borderline, reconhecido por laudo anexado ao processo.
A defesa pede que o caso seja analisado sob a ótica da violência de gênero, com atenção ao risco de revitimização.
Payet acusa ex-amante de ameaça
Payet também acusa Larissa de ameaçá-lo após o fim do relacionamento. Ele diz que, no dia do seu aniversário, recebeu uma ligação da ex-amante afirmando que exporia “segredos do casal” se não fosse respondida em quatro horas.
O jogador alega que ou a ser chantageado com vídeos íntimos e mensagens.